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Sobre Mim
Minha Abordagem
Geane Mariano Pereira da Silva, Psicóloga, pós graduanda em Terapia Cognitiva Comportamental, comprometida em proporcionar um ambiente acolhedor e sem julgamentos, com planos de tratamento personalizados e regularmente avaliados.
Minha Missão
Com o foco em oferecer um ambiente seguro para que as pessoas possam expressar suas emoções e experiências, busco promover o bem-estar emocional e mental em cada consulta, adaptando os tratamentos de forma individualizada e empática.

Pesquisa em Destaque
Artigos Científicos
Descubra os últimos artigos de pesquisa publicados por Geane Mariano Pereira da Silva, abordando dicas de saúde mental e estratégias de bem-estar.


A influência das telas na saúde mental:
o que a ciência já sabe e como encontrar equilíbrio
Nos últimos anos, a presença das telas no nosso dia a dia deixou de ser apenas uma conveniência para se tornar quase uma extensão do próprio corpo. Smartphones, computadores, tablets e TVs acompanham desde o trabalho até os momentos de descanso. E, embora a tecnologia ofereça inúmeras vantagens, o uso excessivo pode trazer impactos importantes para a saúde mental.
Um dos efeitos mais observados é o aumento da sensação de sobrecarga.
Somos constantemente expostos a notificações, mensagens e uma avalanche de informações que dificultam a desconexão. Esse estado de alerta quase permanente contribui para quadros de ansiedade, irritabilidade e dificuldade de concentração.
Muitas pessoas relatam também uma queda na qualidade do sono — especialmente quando o contato com telas acontece à noite, devido à luz azul que interfere na melatonina, o hormônio do sono.
As redes sociais, em particular, têm mostrado impacto direto na autoestima e na autoimagem. A comparação com vidas idealizadas e filtros que distorcem a realidade pode gerar sentimentos de inadequação, frustração e pressão por desempenho.
Para adolescentes, fase em que a identidade ainda está em formação, esses efeitos podem ser ainda mais intensos.
Isso não significa que a tecnologia seja a vilã da história. Pelo contrário: ela também permite conexões importantes, acesso à informação, alternativas de lazer e até ferramentas de apoio psicológico. A chave está no uso consciente — observar como, quando e por que utilizamos as telas.
Algumas estratégias ajudam a restabelecer o equilíbrio: definir limites de tempo, criar momentos de “descanso digital”, evitar o uso de dispositivos antes de dormir e prestar atenção ao impacto emocional que determinados conteúdos despertam. Pequenas mudanças costumam gerar grandes benefícios no bem-estar.
Falar sobre isso não é apenas uma tendência, mas uma necessidade. Ao entender melhor como as telas moldam nossos comportamentos e emoções, podemos fazer escolhas mais saudáveis e alinhadas com a vida que desejamos construir.
Auto-carregamento excessivo:
Quando "ser melhor" se torna um peso
A autocobrança faz parte do processo de crescimento, mas muitas pessoas acabam se vendo presas em um padrão rígido de exigências que nunca parece ser suficiente. Essa busca constante por desempenho perfeito pode gerar ansiedade, sensação de fracasso e um desgaste emocional difícil de perceber no dia a dia.
Um dos sinais mais comuns é a dificuldade de reconhecer conquistas. Mesmo após atingir metas importantes, a pessoa sente que “poderia ter feito mais”. Com o tempo, isso alimenta um ciclo de insatisfação e esgotamento.
Aprender a olhar para si com mais gentileza não significa abandonar objetivos, mas criar um espaço interno onde erros são parte natural do processo. Pausas, limites e autocompaixão são ferramentas essenciais para um equilíbrio saudável.
Quando a autocobrança deixa de motivar e passa a sufocar, buscar apoio psicológico pode ajudar a reconstruir uma relação mais leve consigo mesmo — e abrir espaço para um bem-estar mais verdadeiro.


Limites emocionais:
o que são e por que fazem tanta diferença
Muita gente cresceu acreditando que dizer “não” é egoísmo, mas na prática acontece o contrário: quando não estabelecemos limites, acabamos ultrapassando nossos próprios recursos emocionais. Isso gera desgaste, ressentimento e aquela sensação de estar sempre “dando mais do que consegue”.
Limites saudáveis não afastam pessoas — eles organizam relações. Permitem que cada um saiba até onde pode ir e o que o outro precisa para se sentir respeitado. São também um ato de autocuidado: ajudam a proteger energia, tempo e bem-estar.
Aprender a colocá-los pode ser desconfortável no começo, especialmente para quem passou a vida inteira se adaptando às expectativas alheias. Mas, com prática, torna-se libertador. É um passo importante para relações mais autênticas e equilibradas, onde você cuida do outro sem se perder de si.












